quinta-feira, 26 de abril de 2012

Financiamento de imóvel com recursos da poupança cresce 10% no trimestre


SÃO PAULO – O volume de empréstimos parafinanciamentos imobiliários  com recursos da caderneta de poupança aumentou 9,9% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2011, segundo dados divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) nesta quarta-feira (25). De acordo com a associação, nos três primeiros meses de 2012, foram emprestados R$ 17,6 bilhões de recursos da poupança para este tipo de financiamento.
Somente no terceiro mês do ano, os financiamentosimobiliários com recursos da poupança atingiram R$ 6,8 bilhões, montante 9,4% superior ao do mesmo mês do ano passado.
Nos últimos 12 meses em cerrados em março, por sua vez, o crédito imobiliário chegou a R$ 81,5 bilhões, ante os R$ 62,2 bilhões dos 12 meses anteriores.
Considerando as unidades financiadas, no primeiro trimestre, elas somaram 104,8 mil. Em comparação com o primeiro trimestre de 2011, houve leve queda de 0,95%. No mês passado, foram financiados 40,1 mil imóveis, 7,2% a mais do que o apurado em fevereiro de 2011.
Captação líquidaNo trimestre, a captação líquida da poupança (depósitos menos saques) ficou positiva em R$ 1,9 bilhão, devido à captação positiva de março, de R$ 2,527 bilhões, a primeira do ano.
Já o saldo das contas de poupança atingiu a marca de R$ 337,9 bilhões em março, superando, em 11% o saldo registrado em igual período do ano passado.
Os dados se referem apenas ao SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), cujos recursos são destinados ao crédito imobiliário.

FONTE: INFOMONEY.COM.BR

CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) RECUOU EM PORTO ALEGRE NO MES DE ABRIL


SÃO PAULO - O brasileiro gastou 0,83% a mais paraconstruir  no mês de abril, segundo informações do INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado nesta quarta-feira (25).
A variação é 0,46 ponto percentual maior do que a registrada em março, quando ficou em 0,37%. Nos últimos 12 meses, o INCC-M, que é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual, tem variação acumulada de 7,94%, enquanto no ano é de 2,30%.
Grupos
O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,58% este mês, resultado superior ao apurado em março, de 0,42%. Dos subgrupos, Materiais e Equipamentos foi o que apresentou maior variação, ao passar de 0,44% em março para 0,65% no quarto mês do ano. Já Serviços apresentou variação de 0,32%, ante 0,34% registrada um mês antes.
No que diz respeito ao grupo Mão de Obra, a variação foi de 1,08% este mês, percentual maior, frente à taxa de 0,32% verificada no terceiro mês de 2012.
Influências
No geral, as maiores influências positivas para o resultado apurado em abril foram as seguintes: ajudante especializado (1,09%), servente (0,94%), pedreiro (1,25%), carpinteiro (1,03%) e engenheiro (1%).
Por outro lado, as maiores influências negativas foram dos metais para instalação hidráulica (-0,16%), ladrilhos e placas para pisos (-0,13%) e carreto para retirada de entulho (-0,08%).
Capitais
Considerando as sete capitais estudadas pela FGV neste mês, quatro apresentaram aceleração, conforme mostra tabela a seguir:

CidadeMarço de 2012 (%)Abril de 2012 (%)
Salvador0,923,26
Brasília0,310,57
Belo Horizonte0,220,09
Recife0,200,19
Rio de Janeiro0,232,42
Porto Alegre0,990,81
São Paulo0,200,30


FONTE: INFOMONEY.COM.BR

Como calcular o custo de construção de uma casa


by ALEXANDRE

Esta é uma pergunta que muitas pessoas realizam, pois não tem noção nenhuma de como saber a quantia de dinheiro a ser utilizada para construir sua casa.
O custo total de a uma edificação é a soma do projeto arquitetônico, impostos, terreno, materiais e mão de obra, a junção de todos esses elementos produzem o valor total de uma casa.
Há fatores essenciais que influenciam no custo total da obra, principalmente o material e a mão de obra, que tem reajustes freqüentes, graças ao aquecimento do setor da construção civil no Brasil. A criação de uma reserva de capital feita pelo cliente é uma forma de se resguardar e evitar sustos com variações grandes, algo em torno de 5% do capital empregado.
Mas existem maneiras simples para saber o valor a ser gasto com sua obra. Uma delas é a utilização de uma tabela chamada CUB (custo unitário básico) e outra é a consulta com engenheiro ou arquiteto.
Como calcular o gasto na construção de uma casa
CUB (Custo Unitário Básico)
O gasto com a obra pode ser calcula de forma rápida com a utilização do CUB, que é uma pesquisa realizada pela Sinduscon (Sindicato da indústria da construção civil), avaliando a variação de mão de obra, material, custos com projeto e impostos. Com análise destes dados, cria-se um custo da obra de acordo com o tipo de edificação, sendo dividido em padrão baixo, médio e alto.
Cada unidade da união tem seu CUB calculado pelo seu respectivo sindicato, podendo ter algumas diferenças de um estado para outro.
A utilização desta ferramenta auxilia as pessoas sem conhecimento com os custos relativos à obra, a obterem um orçamento muito próximo do real.
Um exemplo é uma edificação situada no estado de São Paulo, que tem uma área de 95m², o seu terreno é plano, casa térrea e de padrão baixo. Para esse calculo vá ao site do Sindusconsp e procure o cub mais atual. Após ter os dados em mãos veja o valor R1 que em abril de 2011 tem um valor de R$ 897,89.
Com o custo em mãos do metro quadrado faça um calculo simples:
Área x R1 = Custo total da casa
95m² x 897,89 = R$ 85.299,55
Arquiteto ou engenheiro
Os profissionais de arquitetura e engenharia auxiliam o cliente a calcular de forma precisa o valor a ser gasto para construir uma casa. Para isso antes de tudo deve se elaborar um projeto avaliando seu programa de necessidades, verificando a quantidade de ambientes e os que sejam mais onerosos como os banheiros, cozinha e lavanderia.
Como o profissional esta em sua região é mais fácil dele ter acesso aos custos dos materiais, mão de obra, impostos e custos de projeto, tornando um orçamento extremamente preciso.
Claro que existe a possibilidade do orçamento conter erros no decorrer da obra, podendo variar de acordo com a alta de preços de materiais e reajustes da mão de obra.
Conclusão
A criação adequada de um orçamento deverá ser feita por um bom profissional que realize um projeto arquitetônico e depois crie uma planilha de gastos para construir a sua casa. Mas a tabela cub serve como referencia para ter um embasamento da quantidade estimada que será gasta em sua obra.

Ata do Copom permite aposta em novo corte da taxa Selic


SÃO PAULO – Confirmando as expectativas do mercado, a ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), divulgada nesta quinta-feira, manteve a porta aberta para novos cortes de juros. Mas deixa claro também que, se houver recuo, ele será mais brando.
No parágrafo 35, aquele que o BC tem usado nas últimas atas para conduzir as expectativas do mercado para o rumo da política monetária, o Copom afirma que “dados os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, qualquer movimento de flexibilização monetária adicional deve ser conduzido com parcimônia”, mesmo considerando que “a recuperação da atividade vem ocorrendo mais lentamente do que se antecipava”.
A ata do Copom se refere à última decisão do colegiado que, na semana passada, voltou a reduzir a taxa Selic em 0,75 ponto percentual, para 9% ao ano.
Com essas afirmações no documento, o mercado de juros tende a consolidar na curva a aposta de que haverá mais uma redução da Selic - que poderá ser 0,25 ponto ou 0,5 ponto, mas não de 0,75 ponto percentual.
A ata confirma a análise de que a atividade doméstica está mais enfraquecida do que o esperado, e de que o cenário externo mais fragilizado tem efeitos desinflacionários para a economia doméstica. Também reitera que o cenário para a inflação segue favorável.
Na abertura dos negócios na BM&F, o Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 projeta taxa de 8,77%, contra 8,83% no ajuste da véspera.
(Lucinda Pinto | Valor)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Caixa deve elevar projeção de crédito imobiliário para R$ 96 bi no an


BRASÍLIA – Com a redução das taxas de juros para os financiamentos imobiliários, a Caixa Econômica Federal deve ajustar a projeção de contratações de empréstimos para a compra da casa própria dos atuais R$ 90 bilhões para R$ 96 bilhões neste ano.
O vice-presidente de governo e habitação da Caixa, José Urbano Duarte, afirmou nesta quarta-feira que a estimativa atual de R$ 90 bilhões é conservadora e que esse volume pode chegar até R$ 100 bilhões.
Segundo Urbano, o banco ainda tem margem no índice Basileia (capital próprio para fazer frente aos empréstimos concedidos) para alavancar os empréstimos imobiliários, sem necessidade de capitalização do governo pelo menos no curto prazo.
Na avaliação dele, até o primeiro trimestre do próximo ano, não há problemas para ampliar os financiamentos habitacionais. “Se for necessário (capitalização do banco para expandir as operações de crédito), conversaremos com o controlador”, afirmou Urbano. No ano passado, a contratação de crédito imobiliário da Caixa atingiu R$ 80,1 bilhões.
Urbano explicou ainda que a queda dos juros para financiamento imobiliário faz parte da estratégia de crescimento do banco e não de uma orientação da presidente Dilma Rousseff. A diminuição dos juros será custeada pelos ganhos de eficiência devido à melhora nos processos tecnológicos e de escala. “A redução dos juros esta sendo feita de forma consciente, consistente e com embasamento técnico”, afirmou.
Depois da redução dos juros dos empréstimos e também da taxa de administração de fundos, Urbano não descarta a queda das tarifas. Segundo ele, tudo está sendo avaliado. 
Para evitar problemas no atendimento ao cliente, a Caixa informou ainda que está treinando seus funcionários e que no dia 12 serão abertas mais 500 agências bancárias em 317 cidades para atender os interessados em se beneficiar com a diminuição das taxas de juros.
(Edna Simão | Valor

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Copom deve anunciar nesta quarta-feira nova redução na taxa de juros


Índice pode chegar a 9% ao ano, conforme analistas do mercado

O Comitê de Política Monetária do Banco Central deve anunciar, por volta das 20h, um novo corte na taxa básica de juros da economia, a Selic. Atualmente em 9,75%, o índice poderá baixar para 9% ao ano, segundo analistas do mercado econômico. Com isso, seria a sexta queda consecutiva dos juros. A reunião do Copom teve sua primeira etapa nessa terça-feira.

Há dúvidas se a redução será feita de uma vez, ou se virá em doses menores e gradativas. Mas os analistas apostam que a Selic vai ficar mais baixa, em razão da "inusitada transparência" da última ata do Copom, que sinalizou a disposição de levar a taxa para patamares "ligeiramente acima dos mínimos históricos".  

Em março, o Banco Central considerou que existia uma elevada probabilidade de concretização de um cenário em que a taxa Selic se situava em patamares "ligeiramente" acima dos mínimos históricos. A mínima histórica da taxa de juros é de 8,75% ao ano e foi registrada entre julho de 2009 e abril de 2010, na primeira etapa da crise financeira internacional.
ZERO HORA, COM AGÊNCIAS

Preço dos imóveis sobe acima da inflação 50 meses seguidos


Números do índice FipeZAP apontam uma valorização imobiliária impressionante - e bastante atípica - nos últimos anos.

Brookfield

Prédio em São Paulo: os preços dos imóveis subiram acima da inflação 50 meses seguidos
São Paulo – É impresionante o que aconteceu nas maioes cidades brasileiras nos últimos anos em termos de valorização imobiliária. De acordo com o índice FipeZAP, os preços dosimóveis superaram a alta da inflação em todos os últimos 50 meses em São Paulo. No Rio de Janeiro, onde a coleta de dados também começou a ser realizada em janeiro de 2008, a inflação só bateu a alta dos imóveis no primeiro mês e perdeu para o mercado imobiliário nos outros 49.
Já a pesquisa nacional com os dados de sete capitais brasileiras só começou a ser divulgada em setembro de 2010. Desde então, os preços dos imóveis superaram a inflação medida pelo IPCA por 19 meses seguidos. A conclusão mais direta desse movimento é que quem já possuía imóveis há alguns anos teve sua riqueza multplicada no período.
MêsInflação pelo IPCAVariação do preços dos imóveis no Brasil, segundo o índice FipeZapVariação em São PauloVariação no Rio
jan/080,54NDNDND
fev/080,49ND0,80%0,36%
mar/080,48ND1,36%0,64%
abr/080,55ND1,75%0,88%
mai/080,79ND1,66%0,91%
jun/080,74ND1,77%1,09%
jul/080,53ND1,69%0,88%
ago/080,28ND1,44%0,50%
set/080,26ND1,04%0,99%
out/080,45ND0,93%1,46%
nov/080,36ND1,38%1,89%
dez/080,28ND1,93%1,56%
jan/090,48ND1,50%1,23%
fev/090,55ND1,38%1,24%
mar/090,2ND1,14%1,10%
abr/090,48ND1,82%1,07%
mai/090,47ND1,84%1,10%
jun/090,36ND2,15%1,17%
jul/090,24ND1,96%1,66%
ago/090,15ND1,88%1,97%
set/090,24ND1,36%2,18%
out/090,28ND1,28%1,99%
nov/090,41ND1,56%2,54%
dez/090,37ND1,85%2,31%
jan/100,75ND1,69%2,14%
fev/100,78ND1,56%1,89%
mar/100,52ND1,62%2,27%
abr/100,57ND1,66%2,74%
mai/100,43ND1,37%2,74%
jun/100ND1,59%3,06%
jul/100,01ND2,01%3,17%
ago/100,04ND1,91%3,27%
set/100,452,09%1,93%3,08%
out/100,752,06%1,98%3,06%
nov/100,832,42%2,29%3,44%
dez/100,632,11%2,10%2,99%
jan/110,831,79%1,67%2,80%
fev/110,82,06%1,97%2,76%
mar/110,792,40%2,04%3,16%
abr/110,772,69%2,42%3,30%
mai/110,472,56%2,62%3,02%
jun/110,152,32%2,57%3,00%
jul/110,162,09%2,24%2,63%
ago/110,371,74%1,72%2,48%
set/110,531,86%1,96%2,46%
out/110,431,58%1,86%1,92%
nov/110,521,43%1,68%1,69%
dez/110,51,09%1,38%1,10%
jan/120,561,14%1,22%1,29%
fev/120,451,46%1,31%1,29%
mar/12ND1,40%1,29%1,42%
Os dados corroboram a teoria de que o Brasil passa por um momento de forte correção de preços no mercado imobiliário, o que, segundo especialistas, é considerado um movimento atípico e nunca duradouro. O mais famoso estudo sobre o assunto foi realizado pelo economista americano Robert Shiller, que coletou dados sobre os preços dos imóveis nos Estados Unidos durante mais de um século.
Sua conclusão: ainda que haja momentos de euforia e depressão em qualquer mercado imobiliário, no longo prazo os preços tendem a ser corrigidos de acordo com a inflação – nem mais nem menos do que isso.
Março
O índice FipeZap, divulgado nesta quarta-feira, também mostrou uma alta do preço dos imóveis de 1,4% em março. A valorização foi menor que a de fevereiro (1,5%), mas ainda deve se situar bem acima da inflação para o mês - ainda não divulgada pelo IBGE, o IPCA deve ficar abaixo de 0,5%, de acordo com as previsões de mercado. Apesar das altas recentes dos imóveis ainda serem representativas, a Fipe, responsável pelo cálculo do índice FipeZap, vê os preços em tendência de desaceleração nas principais capitais brasileiras.
As valorizações mais acentuadas no mês passado foram observadas em Belo Horizonte (2,6%) e Recife (2,1%). Já as menores variações ocorreram em Salvador (0%) e Fortaleza (0,6%). Em São Paulo e Rio de Janeiro, as altas foram de 1,3% e 1,4%, respectivamente.
O preço do metro quadrado mais caro do Brasil, por sua vez, pode ser encontrado no Distrito Federal, conforme a tabela abaixo:
LocalPreço do metro quadrado
Distrito FederalR$ 8.100
Rio de JaneiroR$ 7.796
São PauloR$ 6.295
RecifeR$ 5.122
Belo HorizonteR$ 4.735
FortalezaR$ 4.410
SalvadorR$ 3.688
FONTE: EXAME.COM